A ARTE DO APRECIAR E O TEATRO PARA CRIANÇAS

A CRIANÇA E O APRECIAR

Para você, o que é o apreciar? Pode-se ensinar o apreciar? Há uma idade para esse aprendizado? Quais suas condições? Como ele ocorre na criança? Você percebe que as crianças são incentivadas a apreciar? Foi a partir dessas perguntas que iniciamos uma rica conversa com alguns profissionais de áreas diversas ligadas à infância: saúde, cultura e educação. Nosso objetivo? Pensar o apreciar, a partir dos sentidos e práticas que circulam nesses meios, para ampliar nossa compreensão de uma questão que nos é muito cara: a produção teatral para as infâncias e seus desafios atuais.

A simples menção a “desafios” já indica que sentimos que existem questões que, de alguma forma, “testam” esse fazer e às quais esse fazer pode oferecer respostas. É preciso dizer que o que nos move inicialmente é um incômodo. E é necessário que aqui consigamos expor esse desconforto com a maior honestidade possível, como também é preciso que nossa busca honestamente seja feita com a consciência de seus limites e condicionantes.

Foi necessário desenvolver uma metodologia própria para esse nosso trabalho, para que pudéssemos avançar de um incômodo em direção a uma reflexão. Esperamos alcançar esse intento, ainda que minimamente. Assim, organizamo-nos da seguinte maneira: conversamos, entre nós, repetidas vezes sobre o tal “incômodo”. Foram reuniões presenciais e virtuais para que pudéssemos livremente falar de percepções, sensações e sentimentos sobre a questão que nos motivava a pesquisar.

Ei-la: o excesso de estímulos às crianças em grande parte dos espetáculos teatrais a elas destinados e uma cobrança de que elas participem ativa e incessantemente com seus corpos e vozes. E mais: o fato dessa participação ser tomada como “termômetro” para um espetáculo “bem-sucedido”. Medida utilizada não só pelos pais, como também pelos próprios realizadores dos referidos espetáculos. Ainda, e consequentemente, a pouca oferta às crianças de oportunidades para o apreciar em tais eventos.

Em seguida, convidamos alguns profissionais, para, a partir das perguntas aqui mencionadas, falarem (e escreverem) sobre o apreciar em suas áreas de trabalho. Realizamos uma entrevista presencial, uma virtual e sete, via e-mail. Realizamos também uma conversa virtual com três crianças que são frequentadoras de espetáculos teatrais, exposições de artes plásticas e outras atividades artísticas, para ouvi-las sobre suas próprias experiências.

O passo seguinte foi ler, ouvir e assistir a todo esse material recolhido e iniciar, então, a escrita do presente texto. Para tal, utilizamo-nos de encontros presenciais e virtuais, além da escrita compartilhada. A princípio, organizamos uma estrutura básica do que viria a ser esse texto, levando em consideração os seguintes aspectos: exposição do problema; do escopo do nosso estudo; dos conceitos a serem utilizados; das perguntas aos convidados e suas respostas; das evidências, descobertas, possíveis contradições; conclusões e proposições. A determinação dessa estrutura básica serviu grandemente ao processo de sistematização já mencionado, mas não teve e nem tem caráter exaustivo. E, ainda, não resolveu uma questão muito relevante que surgiu: como acolher, em nosso texto, as contribuições, ditas e escritas, trazidas pelos convidados e pelas convidadas.

Claramente, em princípio, tais contribuições já fazem parte das reflexões aqui apresentadas, cumprindo, assim, a proposta inicial de pensarmos o apreciar a partir não só de nossas próprias impressões sobre o tema, mas das contribuições dos profissionais das áreas da saúde, educação e cultura convidados e também das crianças. A questão que se impôs foi se faríamos citação direta das falas e textos dos mesmos. E, em nos decidindo por isso, o cuidado que deveríamos ter e o compartilhamento desse texto com eles antes de vir a público. Todo esse cuidado tendo em vista não uma rigidez, mas, sim, o respeito pela generosa contribuição que nos foi ofertada.

Conforme fomos desenvolvendo o presente texto, no ato mesmo de costurar e tecer os fios, fomos optando por recolher as questões e aspectos apresentados pelos convidados na trama de nossas palavras. Assim, ao final desse texto, convidamos vocês a conhecerem esses profissionais por meio de suas próprias palavras, através de suas produções, que passam pela psicologia, educação infantil, literatura, promoção da leitura, teatro, música e artes plásticas.

OS VÁRIOS SIGNIFICADOS DO APRECIAR

A riqueza de significados da palavra apreciar, que encontramos nessa nossa jornada, reforçam nossa sensação da necessidade de debater, refletir e falar sobre esse tema. A aparente obviedade se desfaz logo nas primeiras conversas e a busca se torna mais e mais instigante.

Começamos pelos significados do apreciar em áreas que buscam entender e até mesmo descrever esse processo nas crianças, desde muito pequenas: a pedagogia e a psicologia infantil. Mesclado à própria condição da criança muito pequena, que se relaciona com o mundo a partir do entrar em contato, tocar, pegar, morder, um sentido do apreciar muito rico se desponta: o observar sem julgamento. E mais, permitir que esse algo a ser apreciado, encontre um espaço dentro do ser, a partir, primeiramente, de uma experiência sensorial e ligada ao prazer. Depois, em outro momento (ou talvez no mesmo, mas em proporções distintas), em crianças um pouco maiores, um processo de acomodação em outros lugares, em espaços internos. Processo que requer uma aquietação interna, uma entrega e tempo. Inevitável a percepção de que, muitas vezes, o adulto passa uma inquietação para as crianças. Sob uma aparente organização externa, reina, ruidosa, uma inquietação interna. Porém, quando o tempo e as condições são ofertados, vê-se a criança em uma observação profunda, na qual, por exemplo, frente a um espetáculo de bonecos, uma criança encontra-se como que hipnotizada e entregue a uma comunicação muito singular com a fantasia.

Ainda no campo da pedagogia, da educação infantil, um outro significado potente do apreciar aparece, muito ligado ao abrir espaço dentro de si – o escutar -, em uma prática educativa na qual se ensina à criança, desde cedo, que ela também exercita sua vez ao ouvir. Alternar sua vez de fala com outra criança não significa perder sua vez de falar, mas exercitar sua vez de escutar. Significado esse que interessa sobremaneira às reflexões aqui propostas, diante de uma excessiva estimulação a uma “fala” infantil “protagonizante”, em verdade, esvaziada de real protagonismo, em espetáculos teatrais para crianças.

E, já recolhendo os fios, nesse início de jornada, uma delicadeza atinente ao apreciar que nos parece necessária: aquietar-se, abrir espaço dentro de si, ter tempo e exercitar a escuta parecem ser condições para o apreciar.

Mas seguimos viagem. Se pensarmos, e pensamos, em oferta às crianças de oportunidades de apreciar, uma intencionalidade está envolvida, bem como condições sociais e econômicas. Como sujeitos concretos, as crianças têm seus direitos desigualmente efetivados. Qual a presença de oportunidades para o apreciar nas famílias, diversas, na escola e nas experiências socializadoras, diversas e desiguais? As dimensões socioeconômica e cultural marcam fortemente a possibilidade ou não para o tempo e as condições do apreciar. Marcam, inclusive, a própria noção de apreciar, que pode se tornar elitista e excludente.

Longe de definir o que é o apreciar, queremos, isso sim, que esse percurso ponha em movimento, em questionamento, em pauta, sem respostas definitivas, em foco, que nos faça pensar e falar sobre o apreciar.

A OFERTA DO APRECIAR COMO PARTILHA

O apreciar na vida e o apreciar uma obra de arte podem e têm muito em comum. Senão, vejamos. Apreciar uma comida, um momento, uma peça de teatro, um quadro, um livro. De pensamentos a sentimentos. Talvez buscar na sensação a origem? Mas seria crer que há em nós algo fora da linguagem?

Seria o apreciar fazer uma experiência de uma vivência? E quando esta se dá na Arte? Teatro, Literatura, Música, Artes Plásticas. Generosamente nossas e nossos convidados partilharam suas considerações sobre o apreciar em cada uma dessas áreas. E é aí que prazer e desprazer, julgamento e não julgamento, intencionalidade e espontaneidade, sentido e assombro, para dizer o mínimo, friccionam-se e não se excluem, mas revelam uma partilha.

O pensamento se organiza como linguagem. Arte e Cultura são partilhas, e se nada nos autoriza a legislar sobre o apreciar, nada também nos exime de observar os atravessamentos: do capital, do machismo, do racismo, da desigualdade de classes. Pensar o apreciar como algo individual e coletivo. Considerar suas dimensões estéticas, sociais, humanas e históricas. Perceber que ele envolve ao mesmo tempo contemplação e participação e sua relação com o conhecimento.

MEDIAR, ENSINAR, INCENTIVAR OU PARTILHAR?

A partilha do sensível implica a discriminação do que é sensível, digno de apreciação. Clara é a dimensão social, econômica e cultural do processo. Mediar, ensinar, incentivar e partilhar são todas ações perpassadas por essas dimensões. Se as escolhas por uma ou outra ação parecem apenas ênfase diferenciada, podem revelar um pouco mais. Nada condenável, diga-se de passagem. Mesclas são possíveis e, principalmente, revisões.

Nossa escuta de crianças, nessa pesquisa, limitou-se a uma amostragem mínima e de indivíduos frequentadores de eventos e espaços artísticos. Suas observações, não obstante, trouxeram algo de comum às crianças de modo geral, ainda que, reafirmemos aqui, não possamos e não devamos desconsiderar as desigualdades de acesso. Destacamos: percepções sensoriais do espaço (sons e cheiros), lembranças de eventos correlatos (o que aconteceu no dia em que foram aos espetáculos teatrais), além das próprias observações dos elementos artísticos das obras assistidas.

Percebemos para além, ou concomitantemente, ao “caminho da inteligência”, ou seja, das várias fases do desenvolvimento da criança, como bem descrito na pedagogia e na psicologia, o desenvolvimento do espectador nessas crianças, que passa pelo que há de contínuo e fragmentário no apreciar, assim como nos adultos.

A cobrança injusta de uma participação infantil ruidosa nos espetáculos fere esse processo que é comum ao ser humano de qualquer idade, que passa por suspensões, ao mesmo tempo que construções de “julgamentos” e apreciações; processos espontâneos e ao mesmo tempo induzidos ou provocados; contemplação e participação; respeito, enfim, a sujeitos que já são e não que ainda vão ser.

PRECISA DE RESPOSTA?

Estivemos, ao longo dessa jornada, acompanhadas de nossas indagações, mas também de indagações, contribuições e provocações trazidas pelos nossos e nossas convidadas, num processo que teve seu tempo de maturação distendido pela pandemia. Diversas vezes voltamos ao material recolhido, escrevemos, interrompemos essa escrita e a retomamos. Essa dilatação do processo trouxe seus benefícios.

Se é verdade que, por diversas vezes, tememos nos perder nessas interrupções, percebemos, agora, seus efeitos positivos. Ouvir, assistir e ler as entrevistas, repetidas vezes, em momentos distintos, e tecer os fios dessa escrita, que vamos compartilhar com vocês, também em momentos diversos, possibilitou a aproximação mais adequada dentro da metodologia criada por nós para essa pesquisa.

E isso por quê? Porque a pressa ou a celeridade na escrita e finalização desse texto, que trazemos a vocês, poderia ter nos levado a, talvez, uma tentativa de respostas, conclusões e até a um formato de texto diferente: com citações? Mas esse aproximar e afastar constantes do material recolhido, os atravessamentos dos eventos da pandemia e os efeitos dos inúmeros ensaios de escrita, na busca da melhor forma, da melhor expressão da experiência à qual nos propusemos, criou espaços dentro de nós. E multiplicou as perguntas muito mais do que nos cobrou respostas.

Como dito anteriormente, convidamos vocês a conhecerem nossos convidados por suas próprias palavras, através de suas produções, que indicaremos aqui, na sequência do nosso texto, através de links, para que vocês tenham acesso. A percepção de que essa era a melhor forma veio com o tempo: esse tempo que mencionamos; esse tempo que trabalhou em nós.

Antes disso, concluindo o presente texto, reunimos aqui pontos, reflexões, perguntas que formam trilhas percorridas, mas também a percorrer, já que projetam o tema também para o futuro.

Partindo de uma preocupação com o excesso de estímulos e do agenciamento de um (pseudo) protagonismo infantil nas peças de teatro destinadas às crianças, perguntamo-nos, e também aos nossos e nossas convidadas, sobre o apreciar. Refletimos sobre sua presença ou não na educação escolar; a intencionalidade necessária a quem pode oferecer às crianças oportunidades para o apreciar; a possibilidade de desenvolver o apreciar não só na infância, mas em qualquer época da vida por meio de diversas experiências socializadoras; sobre a dimensão socioeconômica que fortemente marca a possibilidade ou não de oportunidades para o apreciar; sobre a necessidade de tempo para o apreciar; sobre o apreciar como fazer experiência de uma vivência; sobre a oferta do apreciar como partilha dos bens e do capital simbólico e cultural; sobre o que há de contínuo e de fragmentário no apreciar.

No que tange aos sujeitos crianças, chama a atenção a necessidade de perceber e permitir que a curiosidade da criança seja “motor” para suas próprias experiências. Também, a compreensão de que a resposta da criança não é imediata e se processa no tempo, em espaços internos, abertos a partir da aquietação necessária para o apreciar.

Outro ponto importante trata-se da dialógica do apreciar, que envolve, paradoxalmente, suspender o julgamento para conhecer, mas também construir conhecimento por meio de estimativas e comparações, já que o processo pode envolver ao mesmo tempo a contemplação e a participação. O apreciar entendido como algo individual e também coletivo, em suas dimensões estéticas, sociais, humanas e históricas.

E, finalmente, a exigência de se oferecer oportunidade e ser exemplo para o apreciar. O mundo em que vivemos favorece o apreciar: o dia a dia, a vida que levamos, as cidades, as ruas, as construções? Fran Lebowitz, em “Faz de conta que Nova York é uma cidade”, provoca-nos dizendo que aquela cidade foi feita para ela, a única que não utiliza celular e anda a pé. Ela, somente ela, consegue ler as placas que há pelo chão da cidade, letreiros em paredes. Somente ela consegue ver uma cidade escondida. Uma flâneur comediante que nos aponta ainda e de novo nossa crise de experiência. Como nos comportamos pelas ruas? Conseguimos enxergar o que há por aí? O apreciar está ligado ao enxergar? Outras várias indagações surgiram e, acreditamos, ficam como um alerta para repensarmos nosso modo de interagir com o mundo.

O que nos leva de volta aos questionamentos sobre a produção teatral para as infâncias. Qual o espaço para produções que se abrem para o apreciar? Perdemos esse espaço no Teatro para as Infâncias? Devemos e só podemos oferecer sempre o mesmo, ou seja, espetáculos “certeiros” para o consumo, ou investir em produções que ofereçam outros caminhos? Como fazer isso em tempos de informações rápidas e excessivas?

+ Saiba mais sobre nossos convidados:

Letícia Fonseca Fernandes

Psicóloga, pedagoga, educadora, brincante e pesquisadora da infância. Há 14 anos como diretora do CLIC Centro Lúdico de Interação e Cultura, defendendo uma infância de quintal, a criança como sujeito da aprendizagem e uma escola que realmente faça sentido para os alunos e para a formação de cidadãos.

A geração de nativos digitais

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/a-geracao-de-nativos-digitais/

Sequência de laives entrevistando diversos profissionais com o tema Educação Infantil é…

Adriana Di Mambro

Psicóloga clínica e educacional, graduada pela PUC-MG e pós graduada em Psicologia Educacional pela mesma instituição. Iniciei minha carreira profissional atendendo crianças com dificuldades de aprendizagem, trabalhando em escolas municipais com psicóloga educacional e fazendo atendimentos clínicos a crianças e adolescentes. Em 1999 comecei a trabalhar no CLIC- Centro Lúdico de Interação e Cultura, como sócia-diretora, onde permaneci durante 12 anos. Posteriormente passei a prestar consultoria a escolas de educação infantil, ministrar cursos de capacitação para monitores e professores do mesmo segmento e a fazer atendimentos clínicos. Atualmente, integro o Instituto C.G. Jung de Minas Gerais como analista em formação e dedico-me exclusivamente à psicologia clínica, atendendo crianças, adolescentes e adultos, além de desenvolver um trabalho de orientação parental junto a famílias.

Eugênio Tadeu

Professor aposentado da Escola de Belas Artes-UFMG; integrante do grupo Serelepe; membro do Movimento da Canção Infantil Latino-Americana e Caribenha – MOCILyC, do MOVMI Movimento Música e Infância e da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas – ABRACE; integrante da Rede Voz e Cena; coordenador do Serelepe: brinquedorias sonoras e cênicas – EBA-UFMG; Integrou o Duo Rodapião; idealizou e coordenou o Pandalelê: laboratório de brincadeiras – CP-UFMG.

Serelepe

https://www.youtube.com/c/SerelepeBrasil

Duo Rodapião

https://www.youtube.com/channel/UChdIXcX6thUrOnRyY_l8TZw

Pandalelê – Laboratório de brincadeiras

https://www.youtube.com/channel/UC-BBWnUEpg9DZe2GIOqlrIQ

Eugênio Tadeu Pereira

https://www.youtube.com/channel/UCUSKVaz6uXNZFntkarCZnzA

Fabíola Farias

Graduada em Letras, mestre e doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais, com estágio pós-doutoral em Educação pela Universidade Federal do Oeste do Pará. É leitora-votante da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Experiências metaliterárias nos livros para crianças: exercícios de criação na leitura e na escrita 

http://revistas.ufcg.edu.br/ch/index.php/RLR/article/view/2180

A educação literária de adolescentes e jovens na escola

http://revistas.ufcg.edu.br/ch/index.php/RLR/article/view/1211

A verdade é uma só! A disputa política e ideológica na literatura infanto-juvenil

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8654927

A biblioteca e a construção do trabalho educativo na escola

https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/13464

Elias Rodrigues de Oliveira

Nasceu em 1951, em Entre Folhas – Minas Gerais – Brasil, onde viveu infância rural. Em 1964, radicado em Belo Horizonte, desenvolve formação autodidata em Artes Plásticas, Música e Literatura. A partir de 1975 participou de Salões de Artes Plásticas, Galerias de Arte e realizou exposições individuais. Em 1979 é graduado Arquiteto pela Escola de Arquitetura da UFMG e recebeu prêmios em Concursos Públicos de Arquitetura. Desde 1999 publica e mantém na internet o Portal AVIVA com conteúdos culturais. Pós Graduado em “Ensino e Pesquisa no Campo da Arte e da Cultura” pela Escola Guignard – UEMG em 2008. Artista-Professor realiza, em Escolas públicas através das Leis de Incentivo à Cultura, o projeto cultural Arte na Infância, oferecendo Seminários, Palestras, Oficinas de Arte e Exposições de obras de arte realizadas por crianças. Em 2005, como Empreendedor Cultural, funda e preside o Instituto AVIVA, organização sem fins lucrativos e de caráter cultural. Realizou o projeto “Estética Interiorana” oferecendo Oficinas de Sensibilização Estético-Cultural ao registrar em fotos e vídeos, a Cultura de natureza Imaterial no meio rural mineiro; esses registros foram publicados e doados na forma de livros impressos e digitais: “Estéticas do Interior – Imagens” e “Olha Procê Vê!”. Recebeu do Ministério da Cultura – Fundação Biblioteca Nacional uma Bolsa Prêmio pelo livro “CORPOINTEIRO – Poemas”, publicado em 2013. Em 2014 publicou o livro POEPROSA no gênero de contos e memórias. Em 2021, publica o livro de Arte e paradidático “Arte na Infância” que pretende ser uma referência para o ensino de Arte e a prática artística envolvendo crianças, familiares, professores e a comunidade, no ambiente da Escola do Ensino do Nível Fundamental.

AVIVA

https://www.youtube.com/user/AVIVAVIDEO

LINGUAVISUAL PONTO EXPRESSIVO LINGUAGEM VISUAL

ARTE NA INFÂNCIA – XI EXPOSIÇÃO – SÃO BRÁS DO SUAÇUÍ

https://www.youtube.com/watch?v=RCDW8V5dSpU

Arte na Infância – CLIPPING TV GLOBO MGTV 1ª EDIÇÃO em 28 de Julho de 2000.

Arte na Infância 30 EMSD PALESTRA DE ABERTURA

Anna Campos é diretora, atriz, gestora cultural e mãe. Em 2004 obteve a licenciatura em Artes Cênicas pela UFMG e em 2007, foi uma das fundadoras do Grupo Oriundo de Teatro. Em 2010 iniciou uma pesquisa de linguagem teatral voltada para as infâncias. Entre seus principais trabalhos como diretora junto ao Grupo Oriundo se destacam os espetáculos “O Mistério da Bomba H______” (2012), “A Festa do Pijama” (2016) e “Eu esperei o Ano Inteiro Pelo Meu Aniversário” (2019). Entre seus mais recentes projetos, se destaca o quadro “Cantação de Histórias”. Projeto esse, desenvolvido durante a Pandemia de Covid-19, para pesquisa de linguagem que une músicas, animações, teatro e contação de histórias.

Cantação de Histórias:

Instagram Grupo Oriundo

https://www.instagram.com/grupooriundo/

Daniela Chaves Correa

Graduada em Pedagogia pela UEMG, Mestra em Educação pela UFMG. Servidora pública na FMC atuando principalmente em projetos de promoção da leitura e escrita em bibliotecas.

Por que ler literatura com as crianças?

https://tiny.one/ascriancaseoslivros

Ser leitor entre a infância e a juventude

https://www.periodicos.furg.br/index.php/momento/article/view/7284

FORMAÇÃO DE JOVENS LEITORES EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS Aspectos sociais e subjetivos de práticas e escolhas de leituras literárias

https://tiny.one/formacaodejovensleitores

Sérgio Abritta

Sérgio Abritta é autor e diretor de teatro. Tem peças encenadas em BH (“Eu te amo, Ditadura”, “Aniversário de Casamento”), Rio (“1/4 de Amor” e “Aniversário de Casamento”), SP (“Um Estranho Que Me Quer” e “Eu Te Amo Ditadura”) e Chile (“Aniversario de Bodas” e “Eu te amo, ditadura” – pelo La Borrasca e ATEVA). No teatro para crianças, adaptou “A Bonequinha Preta”, “Uma Professora Muito Maluquinha” e “História Sem Pé Nem Cabeça”. Escreveu “Fantasmas, Monstros e Assombrações”. Por três vezes, participou do “Cena-Curtas do Galpão” (“Identidade e Iniciação I e II” e “As Rosas no Jardim de Zula”). Tem textos publicados na Coleção “Teatro Contemporâneo” (“Meninonina”), “Teatro Brasileiro” (“Aniversário de Casamento”) e na revista da SBAT, e o livro “Meninonina e outras peças”, além de artigos publicados sobre teatro (“This island’s mine: ressonâncias do teatro épico e pós-moderno na obra de Philip Osment”; “Ionesco e Brecht: paralelismos e dissensões entre o estranhamento da estética absurda e a teoria brechtiana, a partir de A cantora careca”). Ganhou diversos prêmios, como o “Cidade de Belo Horizonte”, por duas vezes, e o “Álvaro de Carvalho”, também por duas vezes, promovido pela “Fundação Catarinense de Cultura”, ambos na categoria “Dramaturgia”.

Teatro e Isolamento #4: Tudo que é sólido desmancha no ar

http://primeirosinal.com.br/tudo-que-e-solido-desmancha-no-ar/

Peça teatral Meninonina

https://tiny.one/meninonina

Juliana Fonseca

Arte educadora e pesquisadora da infância. Trabalha como coordenadora do CLIC Aconchego Centro Lúdico para Bebês e trabalha como atriz desde 1996, com o Grupo Real Fantasia.

Desafios da quarentena: 12 _ Café com a July

Família e escola: uma relação de afeto

Mari Tibo

Arte Educadora, Psicóloga, Pedagoga e Escritora, Membro da Academia Novalimense de Letras. Trabalha com Educação Infantil e Arte desde seu primeiro emprego em 1995. Apaixonada e curiosa pelo universo da criança, inclui sempre à sua vida a pesquisa da infância. Desenvolve trabalhos de formação de Educadores, entendendo como Educadores, todos que têm contato com criança.

Exploração sensorial para bebês e crianças pequenas

Desafios da Quarentena: 5 _ Entendendo e aguçando os 5 sentidos

[RESENHA] Curtos e surtos – MARI TIBO

http://www.lendo1bomlivro.com.br/2021/03/resenha-curtos-e-surtos-mari-tibo.html

Ricardo Ulpiano

Compositor, professor e gestor cultural. Fundador do espaço criativo QuinTao das Artes em belo Horizonte. Foi integrante do Mocilyc (Movimento da canção infantil Latino Americana e Caribenha). Gestor do Centro Cultural Salgado Filho em BH, Mentor e Manager de artistas de distintas áreas. Possui publicações nas áreas de gestão cultural e ensino de música. Especialista em Gestão Pública, UFMG, Especialista em Educação Musical, UFMG, Licenciado em Educação Artística com Habilitação em Música UEMG, Panorama Econômico Sobre os Setores Cultural e Criativos Brasileiro, Itaú Cultural, Gestão: Nosso Negócio é Música, SEBRAE MG, Gestão de Carreiras Artísticas, SEBRAE.

Perfil

https://mapaculturalbh.pbh.gov.br/agente/278/

Noite estrelada

III Mostra Conceição Evaristo

https://tiny.one/IIImostraconceicaoevaristo

Políticas públicas de cultura: entre a oferta e a demanda em tempos de pandemia

https://leena.ufes.br/sites/leena.ufes.br/files/field/anexo/parte_1poeticas_2020_anais-1-489.pdf

As crianças:

Meu nome é Maria Clara, tenho 10 anos, estudo na escola CLIC! Centro Lúdico de Interação e Cultura. Minha cor favorita é laranja, meu aniversário é dia 7 de dezembro, amo cachoeiras e estar perto da Natureza. Minhas comidas favoritas são: strogonoff, macarrão e bife à milanesa da mamãe.

Oi, eu sou a Olívia Cortez Andrés. Tenho 11 anos de idade. Gosto de ir para a fazenda, brincar com a minha cachorrinha, montar a cavalo e tirar leite das vacas! Eu não gosto de couve e chocolate (e de um montão de outras coisas).

O projeto A ARTE DO APRECIAR E O TEATRO PARA CRIANÇAS foi viabilizado com recursos da Lei Federal 14.017/2020, Lei Aldir Blanc – LAB – Minas Gerais – Edital 14